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06 setembro 2021

Em nova ameaça, Bolsonaro diz que manifestações serão ultimato a ministros do STF

Bolsonaro em cerimônia em Tanhaçu, na Bahia. 03/09/2021 Foto: Marcos Correa / Divulgação

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta sexta-feira que as manifestações previstas para o dia 7 de setembro serão um ultimato para "um ou dois" ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Ao falar sobre a renovação da Corte por meio de suas indicações, Bolsonaro disse que o país não poderia admitir que "uma ou duas pessoas" usando da força do poder dessem outro rumo para o Brasil. O presidente, investigado no STF, não citou nomes especificamente, mas já afirmou em outras ocasiões que sua irritação é direcionada a Alexandre de Moraes e Luis Roberto Barroso.


Durante discurso realizado durante evento na Bahia, o presidente disse que, embora possa jogar dentro das "quatro linhas da Constituição", também poderia fazer valer "a vontade do povo" se alguém não a obedecesse.
Segundo a Constituição,“constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis e militares, contra a ordem constitucional e o Estado democrático”. Foto: Pablo Jacob / Agência O Globo 28/06/2020

Essas uma ou duas pessoas têm que entender o seu lugar. E o recado de vocês povo brasileiro na próxima terça-feira será um ultimato para essas duas pessoas. Curvem-se à Constituição. Respeitem a nossa liberdade. Entendam que vocês dois estão no caminho errado. Porque sempre dá tempo para se redimir — afirmou o presidente.

No mesmo discurso, Bolsonaro afirmou que não precisa "sair das quatro linhas da Constituição Federal", mas fez a ressalva de que poderia tomar outra medida se "alguém quiser jogar fora dessas quatro linhas".


Nós não precisamos sair das quatro linhas da Constituição. Ali temos tudo que precisamos. Mas se alguém quiser jogar fora dessas quatro linhas nós mostraremos que poderemos fazer também valer a vontade e a força do seu povo — disse Bolsonaro.

Posterioromente, o presidente disse acreditar que, após os atos de 7 de setembro, "aqueles um ou dois" saberão voltar para o seu lugar.

Quem dá esse ultimato não sou eu, é o povo brasileiro, povo esse no qual nós todos políticos devemos lealdade — afirmou.

Fonte: oglobo

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