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09 agosto 2022

Número de famílias com dívidas a vencer chega a 78% no Brasil

Nesta segunda-feira (8), a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) divulgou dados da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) onde indica que percentual de famílias com dívidas cresceu 0,7 ponto em julho atingindo a marca recorde de 78% dos lares brasileiros.

Segundo a pesquisa, entres as mulheres o percentual é 80,6% e dos homens de 77,5%. O total de famílias com dívidas ou contas em atraso ficou em 29% em julho, ante 28,5% em junho deste ano e 25,6% em julho de 2021. Desses, 10,7% disseram não ter como pagar os compromissos assumidos.

Conforme a Peic, famílias na faixa acima de dez salários mínimos mensais contraíram mais 0,8 ponto percentual de dívidas em julho, chegando a 75% com dívidas. Na faixa com renda abaixo de dez salários mínimos, o endividamento cresceu 0,6 ponto percentual, atingindo 78,8%. Nas duas faixas, a taxa é recorde.

Dívidas

De acordo com informações, o número de famílias que devem o cartão de crédito caiu em 1,2 ponto percentual, a terceira queda seguida. Entre os que têm dívidas, 85,4% possuem dívidas no cartão de crédito. Entre os que têm dívidas, 85,4% possuem dívidas no cartão de crédito.

Os dados da Peic são coletados em todas as capitais e no Distrito Federal, com cerca de 18 mil consumidores. Os principais tipos de dívida levantados são cartão de crédito, cheque especial, cheque pré-datado, crédito consignado, crédito pessoal, carnês, financiamento de carro e financiamento de casa.

Inadimplência

O número de famílias com contas ou dívidas em atraso subiu 0,5 ponto percentual em julho, para 29%. A proporção é 3,4 pontos percentuais maior do que o apurado em julho de 2021. Já a proporção daquelas que não terão condições de saldar seus débitos ficou em 10,7%, percentual que se manteve praticamente estável no último ano.

De acordo com a confederação, o mercado de trabalho está absorvendo trabalhadores com menor nível de escolaridade e de maneira informal, o que aumenta a incerteza na gestão das finanças pessoais.


Com informações da Agência Brasil

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