Mais sete piauienses foram resgatados trabalhando em situação equivalente à escravidão, na obra de uma escola da Prefeitura de São Paulo.
Os pedreiros e ajudantes são naturais do município de Barras e sofreram
atraso de pagamento, más condições de alojamento e até mesmo ameaças de
morte.
Um vídeo publicado por militantes do
CSP- Conlutas denuncia as condições insalubres às quais os trabalhadores
eram submetidos desde janeiro deste ano. Todos trabalhavam sem registro
na carteira profissional, sem direitos recolhidos, e a maioria chegou a
São Paulo no dia 25 de janeiro. “Eles prometeram que nós teríamos
carteira assinada com direito ao seguro desemprego e FGTS, mas nós segundo dia que chegamos aqui , ele disse logo que não iria cumprir com o acordo”, conta um operário.
Os sete operários moravam juntos no
mesmo quarto, que tinha um espaço de no máximo, 6m². Por falta de um
local adequado, os alimentos eram guardados no chão do quarto. Eles
dividiam, ainda, um banheiro improvisado do alojamento.
Os piauienses afirmam que o empresário
que os contratou, garantiu que eles ganhariam conforme suas produções.
Porém, nada do trato fui cumprido. O dinheiro recebido pelos
trabalhadores não era equivalente ao trabalho prestado. Segundo um operário, foi dito que eles não precisariam comprar comida, pois todas as refeições seriam dadas de forma gratuita pelo patrão.
Mesmo sendo ameaçados, os piauienses denunciaram o caso para a Superintendência Regional do Trabalho de São Paulo.
Há menos de dois meses, a Central Sindical e Popular- CSP Conlutas- denunciou outro caso de situação de trabalho escravo em São Paulo. As seis vítimas também eram de Barras, município do Piauí.
Com informações do Portal O Dia
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