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01 julho 2014

Argentina passa sufoco, vence Suíça e avança

NA MARRA
Jogadores comemoram o gol de Di Mamria no segundo tempo da prorrogação (Foto: Reprodução)
Jogadores comemoram o gol de Di Mamria no segundo tempo da prorrogação
O técnico da Argentina, Alejandro Sabella, afirmou que a vitória sobre a Suíça foi justa e merecida - apesar de o time europeu ter criado sérias dificuldades para a equipe de Messi durante 120 minutos na Arena São Paulo. A Argentina ganhou por 1 a 0, com um gol no fim do segundo tempo da prorrogação.

- Merecemos ganhar dentro dos 90 minutos. Foi parelho no primeiro tempo, eles tiveram duas chances claras. Mas no segundo tempo fomos amplamente superiores, tivemos cinco ou seis jogadas de gol. E na prorrogação também fomos melhores.

A Argentina joga no sábado, em Brasília, contra o vencedor do duelo entre Bélgica e Estados Unidos.
Confira os principais trechos da coletiva de Sabella:

Jogada do gol

- Normalmente sou uma pessoa autocrítica, realmente prefiro fazer a crítica para dentro, para o grupo. Hoje o time fez um bom jogo, foi sólido, cobriu bem os espaços. E a jogada do gol surgiu de uma roubada de um meia - que hoje foi Palacio. É o que deveríamos fazer, mais pressão no meio, para ter mais posse. E, quando roubarmos a bola no meio, sermos mais diretos. Essa é a jogada do gol. Temos que ser mais diretos. Não tenho críticas a fazer a eles, embora haja detalhes a melhorar.

Jogo tenso

- Foi uma das partidas mais estressantes. Como técnico tive muitos, mas uma coisa é um Mundial, representar a Argentina, esse povo tão fã de futebol, 40 e tantos milhões de pessoas. Não fazer um gol e ter que encarar os pênaltis seria terrível. Mas um meia rouba a bola, dá a Messi, que a recebe numa posição vantajosa. Quando um jogador como ele recebe assim, pode fazer muito dano. E Di María cada vez corria mais, quanto mais passava o tempo, mais corria. Juntaram-se dois grandes jogadores e se conseguiu o gol. Mas, como grupo, fizemos um jogo inteligente.

Lavezzi e Di María

- Podiam trocar de posição, e depois Palacio com Di Maria. Com a perna trocada podem fazer outras jogadas. Tínhamos a ideia de ir trocando de acordo com o jogo e de como iam se sentindo no jogo.

Rojo x Basanta
- Rojo estava num bom nível, mas temos confiança em Basanta também.

Cansados

- Vamos ver com os dias como está a evolução, com as dores que sentem.

Lavezzi e Palacio


- Lavezzi joga aberto pela esquerda, Cavani pela direita e Ibra de 9 (no PSG, da França). Evoluiu muito nesse aspecto do jogo, ao se posicionar quando perde a bola. E sempre tem essa força ofensiva, faz muitos gols no PSG. Fez umas jogadas muito boa, é um jogador explosivo. Mas aí precisávamos de um outro tipo de jogador, que dá mobilidade e que colabora na recuperação da bola e na ocupação de espaços. Por exemplo, o primeiro gol da França contra a Suíça foi uma bola que perderam no meio. Às vezes perder a bola é muito custoso, a gente ouve muito nos outros esportes, Ginobili fala muito sobre as bolas perdidas. Temos que aproveitar as bolas perdidas.

Não podemos cometer o erro de pensar em dar dois passos quando ainda não demos um. Já não estão Espanha, Inglaterra, Itália, Uruguai. Não podemos errar
Sabella, sobre possível final com Brasil

Messi

- Uma das coisas mais difíceis do futebol é quebrar pelos lados. Podemos chegar e tentar cruzamentos, e tentamos muitos. Leo tem a liberdade de se mover por onde quiser. E como fazem com grandes jogadores, se revezam na marcação nele.

Sorte de campeão

- Essa pergunta, eu passo (risos).

Final entre Brasil e Argentina

- Nosso sonho é trabalhar para o próximo jogo e passar para a semifinal. Não podemos cometer o erro de pensar em dar dois passos quando ainda não demos um. Já não estão Espanha, Inglaterra, Itália, Uruguai. Não podemos errar.  


Fonte: Globo Esporte 

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