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quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Wellington teme demissões e atraso na folha

Palácio de KarnakPalácio de Karnak (Foto: Montagem/Paulo Pincel)

Candidato ao governo, senador Wellington Dias é entrevistado pelos jornalistas Elivaldo Barbosa e Nadja Rodrigues (Foto: Thayse Oliveira/cidadeverde.com)

O ano deve começar com centenas de servidores estaduais desempregados. Pior que isso: 2014 pode terminar com atraso na folha de pagamento do Estado. A previsão, pra lá de pessimista, é do candidato a governador pelo Partido dos Trabalhadores, senador Wellington Dias, feita na manhã desta quinta-feira (4), durante entrevista ao programa Notícia da Manhã da TV Cidade Verde.

"Todos que estiverem contratados ilegalmente, o quê que a lei manda fazer? A Lei de Responsabilidade Fiscal estabelece o limite de 46% e já chegamos ao final de 2012 com 50% e o outro continuou contratando. Depois da eleição, essas pessoas contratadas para virar cabos eleitorais levam um pé na bunda porque senão como o Governo vai fechar o ano? Ou vai ter atraso de salário ou teremos demissão", previu o candidato.

Caixa 2

Wellington Dias denunciou que todos os meses cerca de R$ 17 mil estão sendo retirados da folha “e passando para um arranjo, uma contratação que está sendo investigada. Isso é um absurdo. O servidor tem que entrar pela porta da frente, por concurso”, defendeu.

Questionado sobre a violência desenfreada que apavora Teresina, Wellington Dias sugeriu a contratação de pessoal para as polícias, “Colocar essas pessoas em operação e dar condições de trabalhar. Hoje vemos que os policiais estão sem condições de trabalhar. Você vai criando um desânimo, e aquilo traz para baixo o quadro de pessoal".

Investir em educação também é a saída para diminuir a criminalidade no Piauí, segundo o candidato petista. “A escola de tempo integral é parte desse programa, política sobre drogas. Combater o traficante e cuidar do dependente químico, ajuda a reduzir o número de drogados. Cuidar da família. É para o pai e a mãe ter moral de botar comida na mesa. Quando um pai ou uma mãe não supre ele começa a perder a moral", avaliou.

Rebatendo as críticas dos adversários de que o PT não deixou uma grande obra no Estado, após oito anos de mandato, Wellington culpou Wilson Martins e Zé Filho pela paralisação de várias dessas obras, que inclusive dispunham de verbas para serem concluídas.

"No meu mandato que ele voltou deixamos em obras. O porto deixei em obras, Potycabana deixei em obras. Eu tenho que voltar pra fazer acontecer. Deixamos com dinheiro. Porque não terminaram? Porque tinha dinheiro. Tem que perguntar a quem me sucedeu. Eu mostrei que na Caixa Econômica Federal ficou dinheiro, mas provavelmente não dê mais porque já ficou desatualizado... São Raimundo Nonato tem uma UPA, porque não funciona? É pra fazer em Floriano, porque não funciona? O que eu vou ter que fazer? Um gestor tem responsabilidade de fazer aquilo que é urgência para o povo. Separa tudo e faz aquilo que é importante

fonte:piauihoje,com

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