Cid Moreira e Sérgio Chapelin fizeram um retorno simbólico na noite desta sexta-feira (24) à bancada do "Jornal Nacional", da Globo. Os dois âncora, que estiveram à frente do "JN" até 1996, foram homenageados pela emissora e "substituíram" por alguns minutos os apresentadores atuais, William Bonner e Renata Vasconcellos.
"Eu tenho mais de de 40 anos no jornalismo da Globo, quase a metade desse tempo, aqui, no 'Jornal Nacional'. O Cid e eu temos todos os motivos para sentir orgulho por esses 50 anos [de TV Globo]. Estar nessa bancada, todos esses anos, vivendo esse processo desafiador de levar os fatos a todos os telespectadores foi algo que é e sempre será inesquecível", disse Chapelin em discurso lido --aparentemente gravado-- durante o telejornal.
"Eu os conheço já alguns anos. O primeiro foi o Sérgio. Eu tive a felicidade de trabalhar com ele no 'Fantástico' em 1988, e ele me acolheu de uma maneira tão carinhosa que virou referência para mim", discursou William Bonner. "E o Cid, um belo dia em que substituí o Sérgio em suas férias, quando o vi de perfil eu pensei 'meu Deus, o que estou fazendo aqui?'. Então, o que estou fazendo aqui, hoje, é agradecer muito a vocês", completou o titular do "JN".
O "Jornal Nacional" exibiu ainda um VT na qual cita outros apresentadores que também passaram pela bancada, como Fátima Bernardes e Marcos Hummel (atualmente na Record).
Ainda nesta sexta, o "Jornal Nacional" relembrou as principais coberturas na quinta década do jornalismo da emissora, mais precisamente entre os anos de 2005 e 2014. Foram recordados a cobertura da invasão ao Complexo do Alemão, o terremoto na Turquia, a vitória do Brasil na Copa de 2002, a entrada de um novo Papa no Vaticano, entre outros.
Conduzido por William Bonner, o especial reuniu Glória Maria, Pedro Bial, Sandra Passarinho, Tino Marcos, Fátima Bernardes, Heraldo Pereira, Marcelo Canellas, Caco Barcellos, Ernesto Paglia, Galvão Bueno, Chico José, André Luiz Azevedo, Renato Machado, Ilze Scamparini, Luís Fernando Silva Pinto e Orlando Moreira.
A Globo ainda citou outros profissionais que passaram pela emissora, mas que trabalham ou trabalharam na concorrência, como Hermano Henning, Marcos Hummel e Luciano do Valle, morto em 2014.
Fonte:bol
