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sexta-feira, 3 de julho de 2015

Igreja da maconha testa limites de nova lei em Indiana (EUA)

  • "Nós celebraremos as grandes aventuras da vida", disse Bill Levin antes do culto "Nós celebraremos as grandes aventuras da vida", disse Bill Levin antes do culto
No altar, atrás de uma fileira de velas tremeluzentes, há uma silhueta iluminada de uma folha de maconha. Balões coloridos ocasionalmente balançam no ar, enquanto o ministro da música conduz uma banda em uma versão de sacudir os bancos de "Mary Jane", o funk em tributo à droga. E Bill Levin, que foi apresentado como o "Grande Chefe" desta nova igreja, concluiu a reunião com uma mensagem simples: "Vamos curtir, pessoal!"
Assim que uma legislação que seus proponentes chamam de lei de liberdade religiosa entrou em vigor em Indiana na quarta-feira (1), a Primeira Igreja da Maconha de Levin realizou seu primeiro culto em um bairro tranquilo no leste desta cidade. Levin, que tem 59 anos e é conhecido por seu cabelo branco arrepiado, concebeu a igreja como uma forma de testar a nova lei muito debatida do Estado: se a lei protege as práticas religiosas, ele imaginou, como não permitiria o uso da maconha –-que permanece ilegal aqui– como parte de uma filosofia espiritual mais ampla?
"Nós celebraremos as grandes aventuras da vida", disse Levin antes do culto, enquanto grupos de policiais uniformizados começavam a se reunir do lado de fora da igreja recém reformada. "Não se trata apenas de fumar maconha e ficar chapado.Trata-se do nascimento de uma nova religião. Eu colho sorrisos."
Neste ano, o Legislativo controlado pelos republicanos de Indiana aprovou uma Lei de Restauração da Liberdade Religiosa, visando impedir o governo de infringir práticas religiosas. Os críticos disseram que se tratava de uma medida anti-gay e visava permitir a discriminação de gays e lésbicas em nome da religião. Diante da ameaça de boicotes e fortes objeções de líderes empresariais, as autoridades estaduais rapidamente adicionaram um artigo impedindo explicitamente a medida de criar cultos locais que promovam discriminação baseada na orientação sexual.
Levin, que já foi marceneiro, um estrategista de marketing e um candidato libertário a cargo político, reservou algumas poucas palavras aos autores da lei estadual. Ele os chamou de "palhaços" que "poluem e embaraçam" seu Estado. Mas se Indiana adotar essa lei, ele disse, por que não testar seus limites e usá-la para atingir sua antiga meta, a permissão para uso da maconha?
Os líderes estaduais, incluindo o gabinete do governador Mike Pence, um republicano que apoiou a lei de exceções religiosas, não respondeu aos pedidos de comentário sobre a igreja. E alguns especialistas disseram que Levin poderá ter dificuldade em provar que o uso da maconha está realmente associado à expressão religiosa. Mas Levin parece imperturbável.
"Esta é uma religião honesta", ele disse. "Outras religiões têm pecados e culpa. Nós teremos grandes encontros de amor."
Perto da igreja, que Levin comprou semanas atrás, alguns vizinhos colocaram fitas amarelas de "Cuidado" em seus quintais, para manter as pessoas afastadas. Um grupo de uma igreja próxima marchava do lado de fora com cartazes de protesto.
"O que virá a seguir? disse Shari Logan, 46. "A igreja do crack? A igreja da heroína? É um insulto


Traduzido e Editado por portal do águia

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