
A ONU estima que os atos do grupo terrorista tenham deixado 230 mil mortos e milhões de desabrigados na Síria, no Iraque e em outros países que tenham sido alvos de ataques.
Por falta de conhecimento ou por culpa das informações desencontradas divulgadas sobre o grupo, muita gente não entende muito bem os objetivos do Estado Islâmico e como ele funciona. Desmistifique agora 6 mitos sobre os extremistas islâmicos:
1 - O Estado Islâmico não tem objetivo definido
Ao contrário do que possa parecer por causa das notícias divulgadas, o Estado Islâmico não é uma organização louca, desorganizada, somente disposta a matar infiéis ao islamismo.
A primeira coisa necessária para entender o Estado Islâmico é saber que o grupo tem um objetivo bastante claro: instaurar no Oriente Médio um califado, forma de governo monárquico e totalitário comandado pela Sharia, um conjunto de leis da fé do Alcorão (o livro sagrado do Islamismo), da Suna (os escritos sagrados sobre a vida do profeta Maomé), misturados a tradições e costumes dos primeiros séculos do Islã.
Depois de compreender isso, também é importante ter saber que o Estado Islâmico é extremamente organizado, com lideranças territoriais bem definidas, um mercado negro de arte e matéria-prima que financia o grupo e planos estratégicos completamente claros, como a limpeza cultural e religiosa que estão realizando ao destruir monumentos e sítios históricos da região.
Portanto, todas as ações malucas do grupo têm objetivo, seja ele promover a limpeza citada acima, chamar a atenção da imprensa, incutir o medo nos infiéis ou atrair novos combatentes.