STF homologa delações da Odebrecht; pelo menos 4 políticos piauienses estão entre os delatados - PORTAL DO ÁGUIA

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30 janeiro 2017

STF homologa delações da Odebrecht; pelo menos 4 políticos piauienses estão entre os delatados

A presidente do Supremo Tribunal Federal - STF, ministra Cármen Lúcia, deve homologar nesta segunda- feira (30) ou no mais tardar terça-feira (31), as delações premiadas de 77 executivos da empreiteira Odebrecht. Pelo menos quatro políticos piauienses (três com mandatos) foram citados nas delações de Cláudio Melo Filho, um dos membros da cúpula da empresa.

As delações atingem em cheio a cúpula do PMDB e o chamado núcleo de governo Temer, incluindo o próprio presidente Michel Temer, um dos mais citados pelos delatores (43 vezes ao menos), além dos ministros Elizeu Padilha, Moreira Franco e José Serra e vários ex-ministros, como Romero Jucá e Gedel Vieira Lima.

Os delatores da Odebrecht também colocam o PSDB (mais uma vez) no olho do Escâdalo da Lava Jato, além de outros partidos como o PP, PSB e PSD, até agora poupados dos ataques da mídia, ao contrário do que acontece com membros do PT.

Um documento de 82 páginas, relata o depoimento de pré-delação do ex-vice-presidente de Relações Instituições da Odebrecht, Cláudio Melo Filho. Na delação premiada ele cita nome de 11 partidos e 51 políticos brasileiros que foram beneficiados pela empreiteira

Cláudio Melo Filho relatou também a atuação da empreiteira no Congresso, principalmente com os parlamentares do PMDB, a fim de garantir interesses da empresa. Ele relata que o presidente Michel Temer (PMDB), pediu apoio financeiro” para as campanhas do PMDB em 2014 a Marcelo Odebrecht, que realizou um pagamento de R$ 10 milhões.

PIAUIENSES NA LISTA - Nas delações a serem homologadas até terça-feira pela presidente do STF, ao menos quatro políticos piauienses bastante conhecidos no Piauí (três deles com mandatos) foram citados nas delações de Cláudio Melo Filho.

O senador Ciro Nogueira (PP), o deputado federal Heráclito Fortes (PSB), deputado federal Paes Landim (PTB) e o ex-governador Hugo Napoleão (DEM), foram citados na delação premiada de Cláudio Melo. Somente o senador Ciro Nogueira teria recebido 1,3 milhão para apoio a campanha de candidatos do PP em 2014.

O BEIJO - Ciro Nogueira e a esposa dele, a deputada federal Iracema Portella, também do PP, pularam do “barco” da presidente Dilma Roussef (PT) poucas horas antes da votação do impechament da petista na Câmara dos Deputados. Eles estavam na “onda contra a corrupção”.

Semanas depois que a Câmara aprovou o impedimento da presidente, num espetáculo dirigido pelo hoje presidiário Eduardo Cunha, o senador Ciro participou da articulação para confirmar a derrubada de Dilma no Senado.

Fonte: PGR e BRASIL 247 / Portal do Águia

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