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13 abril 2017

Após culpar Florentino pelo corte da energia, secretário de Mão Santa admite: ex-prefeito deixou crédito

Print do site da Prefeitura: Se a Eletrobras é que deve à Prefeitura, então ex-prefeito não deixou dívida milionária, como haviam dito
Em pronunciamento na Câmara Municipal, no último dia 11, o secretário de Fazenda do Município de Parnaíba, Gil Borges, fez desmoronar todas as manchetes sensacionalistas que ele mesmo alimentou há cerca de um mês, quando responsabilizou o ex-prefeito Florentino Neto pelo corte do fornecimento de energia da sede da Prefeitura.
Se antes ele acusava Florentino de ter deixado uma dívida milionária, na casa do povo ele disse que não. E agora admite: A Eletrobras é que deve à Prefeitura, quando feito o encontro de contas da Contribuição para Custeio de Serviço de Iluminação Pública (Cosip) com o consumo de energia dos prédios públicos municipais. Para quem não sabe, a Cosip se refere à taxa de iluminação pública paga por todos, que pertence às prefeituras, mas é arrecadada pela Eletrobras junto com as tarifas dos consumidores com o compromisso de repassá-la aos municípios. No caso de Parnaíba isso ocorre por meio desse encontro de contas. Pois bem, depois de tantas manchetes mentirosas nos blogs amestrados afirmando que Florentino teria dado um calote milionário na Eletrobras, eis que o surge o secretário Gil Borges reconhecendo, agora de modo comedido, que a Eletrobras é que deve milhões à Prefeitura, e não o contrário. E ainda admitiu,
de certo modo, que a gestão de Mão Santa é que deixou a energia ser cortada por causa de uma dívida de apenas 500 reais, como consta na “confissão” dele, publicada no site oficial do município, com o título “Eletrobras deve à Prefeitura: Secretário Gil Borges vai à Câmara dar explicações aos vereadores”.
Chama a atenção um fato: se a acusação leviana de que Florentino seria o responsável pelo corte de energia da Prefeitura foi publicada, copiada e colada freneticamente nos diversos blogs patrocinados (sendo igualmente compartilhada nas redes sociais), a acanhada “mea culpa” de Gil Borges já não teve a mesma repercussão. Pelo contrário, pouco ecoou fora dos limites da Câmara Municipal. Como penas lançadas ao vento, o que ainda circula nos labirintos da internet é que a energia foi cortada por débitos de 2013 a 2016, muito diferente do que o secretário teve que dizer aos vereadores, de que a Eletrobras é que deve à Prefeitura.
Faltou honestidade!
As circunstâncias aduzem que essa atribuição de culpa não foi apenas uma mera precipitação, antes de averiguarem o que estava acontecendo. Parece ter havido mesmo má fé, malícia, desonestidade, safadeza visando esquivarem-se da pecha da incompetência, visto que 90 dias de governo teriam sido insuficientes para se inteirarem dos créditos superiores a 600 mil reais, remanescentes de 2016, que o município tinha junto à Eletrobras.
Negligência! Pura negligência.
Mas, pelo menos do ponto de vista midiático a solução parecia ser tão fácil quanto desonesta: bastava espalhar nos blogs e nas TVs que a culpa era do ex-prefeito Florentino.
Covardia!

Fonte: Redação do a24horas.com
Edição: Mário Pires Santana

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