Com o fim das coligações proporcionais, a partir das eleições do próximo ano, apenas quatro ou cinco partidos terão força de se organizar para disputar as vagas para prefeitos no Piauí. A avaliação é do deputado federal e presidente reeleito do PT no Piauí, Assis Carvalho.
Segundo o deputado petista, olhando apenas o Piauí, os partidos que terão força de organização para as eleições do próximo ano são o PT, MDB, PP e PTB. “O PT naturalmente já tem um potencial de chegar próximo a 100 municípios, organizando chapas independentes, fortes, com vereadores com grande potencial de voto”, disse.
Para o presidente do PT no Piauí, o partido terá dificuldades para organizar uma chapa em alguns municípios. “O fim das coligações terá um custo, mas nós já defendíamos isso desde lá atrás, da fundação do partido. Ser contra coligações é um custo que devemos pagar para estabelecer a cultura do fortalecimento dos partidos e o fim desse sistema atual”, explicou.
O parlamentar reconhece que outras lideranças políticas, como os senadores Ciro Nogueira e Marcelo Castro, e o ex senador João Vicente Claudino conseguiram estruturar bem os seus partidos. “Nós sabemos que o PP e o MDB tem musculatura, e o PTB parece que começa também a voltar a ter forças, que estava perdendo, mas agora está se revitalizando”, falou.
Assis Carvalho diz ainda que o PSDB é um partido apenas da capital. "Não tem musculatura saindo de Teresina. Os outros partidos tem uma forcinha pontual em um ou outro município, mas não tem a capacidade de cobertura do estado como um todo", avaliou.
O fim das coligações proporcionais significa que, a partir do próximo ano, cada partido terá de lançar seus candidatos e não poderá contar com a ajuda dos votos dados a candidatos de outras siglas, como ocorreu até nas eleições de 2018.
Fonte:Piaui Hoje
