
A Creche Diana Maria de Albuquerque Ferreira, localizada no bairro Catanduvas, em Parnaíba, tornou-se um cenário de sofrimento diário para crianças e professores. O calor extremo que invade as salas de aula é apenas a ponta do iceberg de um problema muito maior, que coloca em xeque os direitos básicos das crianças e dos profissionais que ali trabalham.
As altas temperaturas dentro das salas de aula, que mais parecem verdadeiras estufas, têm transformado o ambiente escolar num inferno diário. O que deveria ser um local de aprendizado e desenvolvimento saudável para as crianças, tornouse um espaço onde a dignidade e a saúde são constantemente ameaçadas. Com ventilação insuficiente e janelas vedadas, o ar não circula, fazendo com que a temperatura no interior da creche atinja níveis insuportáveis, especialmente durante os meses mais quentes do ano.
Alunos e profissionais sofrem
O direito das crianças à educação de qualidade e em condições seguras está claramente comprometido. Em vez de se concentrarem nas atividades pedagógicas, as crianças lutam para suportar o calor, o que afeta significativamente a capacidade de aprendizagem. Para os professores, a situação não é diferente. Alguns já apresentam sinais de exaustão e problemas de saúde relacionados ao calor extremo, uma consequência direta das péssimas condições de trabalho que lhes são impostas. Além do calor, outros problemas graves afetam a creche, à exemplo das infiltrações que surgem em várias partes das salas de aula. Essas infiltrações, visíveis no teto e paredes, agravam a precariedade do ambiente escolar, aumentando o risco de doenças e afetando ainda mais o bem-estar dos pequenos. A presença de umidade aliada ao calor cria um ambiente propício para a proliferação de mofo, que pode desencadear alergias e problemas respiratórios tanto em crianças quanto em adultos.
VÍDEO dá secretária Fatima Silveira em 2022
Direitos básicos atingidos
A situação é, sem dúvida, uma violação dos direitos básicos de todos os envolvidos. A Constituição da Republica assegura o direito à educação em condições dignas e seguras, algo que está longe de ser realidade na Creche Diana Maria de Albuquerque Ferreira. A negligência das autoridades em resolver esses problemas coloca em risco a saúde e o desenvolvimento das crianças, além de submeter os professores a condições de trabalho desumanas.
VÍDEO 2
Pais e responsáveis buscam ajuda para resolver a situação
Pais e responsáveis estão revoltados com a falta de ação das autoridades competentes. Muitos já procuraram a direção da creche e até mesmo a secretaria municipal de Educação de Parnaíba, mas as respostas têm sido insuficientes e as medidas adotadas, ineficazes.
O sentimento de impotência cresce a cada dia, enquanto os pequenos continuam a sofrer as consequências de um sistema que parece ignorar suas necessidades mais básicas.
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A comunidade escolar exige uma solução imediata
“As promessas de melhorias e reformas já não convencem mais. É necessário que as autoridades municipais assumam suas responsabilidades e garantam as condições mínimas de segurança e conforto para que a creche possa voltar a ser um lugar de desenvolvimento e aprendizado, e não de sofrimento”, disse um funcionário ouvido pela reportagem
“O futuro dessas crianças depende de ações concretas e urgentes. Não é apenas uma questão de conforto, mas de respeito aos direitos humanos e à dignidade de todos os envolvidos. Até quando essa situação vai continuar sendo ignorada? As crianças de Parnaíba merecem mais do que promessas vazias; elas merecem um ambiente seguro, saudável e propício ao aprendizado”, disse a mãe de um aluno matriculado na unidade de ensino.
OUTRO LADO
Gestão municipal não responde
Em meio a esse caos, o silêncio das autoridades é ensurdecedor. A cada dia que passa, a situação na creche se agrava, e o risco de uma tragédia maior aumenta. É urgente que os direitos dessas crianças e professores sejam respeitados e que as condições de trabalho e estudo sejam adequadas e dignas.
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