A deputada estadual Maria das Graças de Moraes Souza Nunes, conhecida como Gracinha, está no centro de uma crise de confiança em Parnaíba, cercada por aliados que enfrentam acusações judiciais. Gracinha, que já foi protagonista de uma invasão à sede da Agespisa na cidade, está sendo processada por danos ao patrimônio público. O episódio ocorreu quando, sem autorização, ela e outros membros de sua equipe adentraram a estação de abastecimento no município. A Justiça, inclusive, já marcou uma audiência para ouvi-la no próximo dia 21 de outubro.
Associado a esse fato, o círculo de aliados que Gracinha mantém ao seu redor alimenta esse ambiente de suspeitas e desconfiança por parte de parnaibanos. Um exemplo é Itamar Big Boy, que esteve ao lado da deputada na invasão à Agespisa. Ele também possui um histórico controverso, responde por injúria e envolveu-se em um grave incidente ao supostamente dirigir embriagado, resultando na destruição parcial de uma residência.
Outro nome relevante no grupo de Gracinha é João Borges, conhecido por utilizar grupos de WhatsApp, como o "Porca Cremilda", onde existe relatos de suposta intimidação de adversários políticos. Borges foi preso por porte ilegal de arma, o que acentuou ainda mais o receio entre opositores de Gracinha.
Nem o candidato a vice-prefeito de Francisco Emanuel, Darllan Barros, escapa de complicações. Bastos, também filiado ao PP, responde a Inquérito Policial e foi denunciado pelo Ministério Público por fraude em concurso público.
Esse histórico de alianças com pessoas implicadas na Justiça alimenta o clima de apreensão entre membros da população de Parnaíba.
As suspeitas que pairam sobre o grupo da deputada Gracinha são de que há uma administração mais preocupada em preservar seus complicados aliados do que em servir ao interesse público, ampliando as críticas e preocupações sobre o futuro político da cidade.
Fonte: 180 Grau
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