Os professores seletistas do município de Parnaíba se sentiram "enganados e traídos" após as eleições do dia 06 de outubro de 2024. Segundo uma professora seletista, que não quis ser identificada, ela ficou chocada ao receber a notícia, através da diretora, de que a suposta equipe de transição do prefeito eleito Francisco Emanuel pediu ao atual prefeito Mão Santa que cancelasse o contrato de todos os professores seletistas do município de Parnaíba até o dia 30/11/2024. Isso deixaria os alunos sem aulas até o dia 20 de dezembro, quando entrarão em férias.
Uma mãe de aluna disse ao Portal do Águia que "a educação do município de Parnaíba está um caos". Ela reclamou que as aulas deste ano começaram com atraso, somente em março, e agora os estudantes terão que ficar parados entre 30 de novembro e 20 de dezembro. "Segundo as informações, todos os alunos precisam cumprir os 200 dias letivos, mas os estudantes da rede municipal de Parnaíba vêm enfrentando esse problema desde a primeira gestão do prefeito Mão Santa. A educação foi classificada como uma das piores do estado do Piauí", afirmou a mãe, visivelmente revoltada.
Outra mãe questionou: "Hein, Gracinha Mão Santa, você não disse que a educação do município de Parnaíba era uma das melhores? E agora, Gracinha, nossos filhos já perderam aulas no início deste ano, com as aulas começando atrasadas em 06 de março, enquanto outros municípios vizinhos iniciaram na data certa. E agora, Gracinha, nossos filhos vão perder mais aulas por causa de vocês, que não sabem governar". Disse a mãe, bastante irritada.
Os professores seletistas, após o dia 30/11/2024, deverão entrar na justiça reivindicando seus direitos por quebra de contrato com o município de Parnaíba, já que, segundo informações, os contratos desses profissionais só se encerrariam no final do ano. Com isso, o município de Parnaíba pode ter que desembolsar uma quantia significativa para indenizar esses trabalhadores da educação.
Alguns professores seletistas relataram que foram obrigados a participar das reuniões da campanha do atual prefeito eleito e também a enfrentar o sol quente nas caminhadas. No final, acabaram sendo exonerados. "Nos enganaram, foram covardes com a gente", lamentaram.
A vereadora Fátima Carmino (PT) levou o caso para a Câmara Municipal, onde debateu sobre as supostas exonerações dos professores seletistas e sobre o impacto nos alunos, que deverão ficar sem aulas por um período de 20 dias.
OUTRO LADO
Portal do Águia não conseguiu contato da secretária de Educação para comentar sobre o caso.
Segue o espaço aberto para Nota de esclarecimentos os fatos narrados nesta matéria.
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