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| Foto: Google Imagem |
A Justiça de Parnaíba, no Piauí, concedeu liberdade provisória a Lucélia Maria da Conceição Silva, de 70 anos, que estava presa desde agosto de 2024 acusada de envenenar duas crianças. A decisão foi tomada após um novo laudo do Instituto Médico Legal (IML) apontar que os cajus encontrados na casa da idosa e que teriam sido dados às crianças não continham a substância tóxica terbufós, como havia sido inicialmente apontado.
João Miguel e Ulisses Gabriel, de 7 e 8 anos, respectivamente, deram entrada no Hospital Dirceu Arcoverde com sintomas de envenenamento após supostamente terem consumido os cajus oferecidos por Lucélia. A polícia, com base nas informações iniciais e no material apreendido na casa da idosa, havia a indiciado pelo crime.
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No entanto, a nova perícia realizada pelo IML trouxe uma reviravolta no caso, isentando Lucélia da acusação de envenenamento. Com a nova evidência, a Justiça entendeu que não havia mais motivos para manter a idosa presa preventivamente.
A soltura de Lucélia gerou grande repercussão em Parnaíba, reabrindo as investigações sobre o caso e levantando novas dúvidas sobre a real causa do envenenamento das crianças. A polícia segue investigando o caso para identificar o verdadeiro responsável pelo crime.
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