O prefeito de Cocal, Cristiano Brito, expõe sua incoerência administrativa ao assinar o Decreto n° 10/2025, que declara Estado de Emergência e Calamidade Financeira, enquanto prevê o gasto de R$ 889.440,00 com coffee break e buffet para as secretarias municipais, conforme o Pregão Eletrônico n° 003/2025, publicado nesta quinta-feira, 20 de fevereiro.
A contradição é evidente: como justificar cortes e dificuldades financeiras enquanto se priorizam despesas supérfluas? Enquanto a população enfrenta problemas nas áreas de saúde e educação, a gestão municipal parece mais preocupada em garantir banquetes para a elite administrativa.
A promessa de mudança e transparência de Cristiano Brito se esvai diante de atos que desafiam o bom senso e a responsabilidade fiscal. Medidas como essa apenas reforçam a percepção de uma administração descolada da realidade, que privilegia gastos questionáveis enquanto a cidade sofre com deficiências nos serviços básicos.
A população de Cocal merece respostas e atitudes concretas para enfrentar a suposta crise financeira anunciada pelo próprio prefeito, que, ao que tudo indica, na verdade, se trata de incompetência administrativa. Se há calamidade financeira, a prioridade deveria ser a moderação em gastos supérfluos e o investimento responsável, e não eventos regados a luxo às custas dos cofres públicos.
OUTRO LADO
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