Na noite desta segunda-feira (28/04), um condutor suspeito de embriaguez causou confusão ao transitar em alta velocidade pela Avenida Pinheiro Machado, nas proximidades do balão da Delta. O motorista provocou um acidente ao colidir na traseira de duas motocicletas, quase resultando na morte dos motociclistas envolvidos.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) foi acionada e esteve no local para realizar os procedimentos. Os dois motociclistas passaram pelo teste do bafômetro, que não indicou consumo de álcool. Já o condutor do veículo causador do acidente se recusou a realizar o teste do bafômetro.
Nestes casos, os motoristas podem ser enquadrados em crime de trânsito, são conduzidos até o distrito policial e se condenados, além da multa de natureza gravíssima e suspensão da CNH, poderão cumprir de 6 meses a 3 anos de prisão, de acordo com o artigo 306 da Lei Seca.
Apesar da recusa, o motorista foi liberado após o levantamento da ocorrência no local, o que gerou revolta entre populares. Houve protestos, com o pedido para que o condutor fosse levado à Central de Flagrantes, mas os policiais federais responsáveis pela ocorrência não atenderam à solicitação.
Nenhum dos motociclistas envolvidos no acidente apresentou sinais de embriaguez, mas, mesmo assim, foi realizado o teste do bafômetro nas vítimas. Já o condutor do outro veículo, que demonstrava comportamento bastante alterado no local, chegou a bater no capô do próprio carro e afirmou: 'Quem manda aqui sou eu', tudo isso diante dos policiais, que não tomaram nenhuma providência.
Ao se recusar a fazer o teste do bafômetro, um policial da PRF informou à nossa reportagem que o motorista não seria conduzido à delegacia da Polícia Civil, pois não apresentava sinais claros de embriaguez. No entanto, o próprio condutor teria afirmado ao policial que havia ingerido bebida alcoólica na noite de sábado (27).
Nossa equipe percebeu um comportamento estranho por parte do motorista, algo também notado por todas as pessoas que estavam ao redor do local do acidente. Populares gritavam, afirmando que o condutor estava recebendo um tratamento 'VIP' por parte dos policiais.
Outro ponto que chamou a atenção foi o fato de uma segunda pessoa ter retirado o veículo do local do acidente, o que levantou a suspeita de que o condutor não possuía habilitação.
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