O prefeito de Caxingó, Magnum Cardoso (PP), lançou uma licitação no valor de R$ 650.933,48 (Seiscentos e cinquenta mil, novecentos e trinta e três reais e quarenta e oito centavos) para a construção de um portal na entrada da cidade. O projeto, apesar de simbólico, vem sendo alvo de críticas por parte da população, que questiona a prioridade da obra e o elevado custo previsto.
A iniciativa ocorre em um momento delicado para a atual gestão, uma vez que o prefeito é alvo de investigações do Ministério Público do Estado do Piauí (MPPI), por supostas irregularidades cometidas ao longo de seu mandato. As denúncias incluem suspeitas de favorecimento em contratos, falta de transparência e uso indevido de recursos públicos.
Moradores de Caxingó expressam preocupação com o novo gasto e pedem que tanto o MPPI quanto o Tribunal de Contas do Estado do Piauí (TCE-PI) acompanhem de perto essa licitação. A principal suspeita gira em torno da empresa vencedora, que, segundo relatos, tem sede no Estado do Ceará e vem sendo favorecida em diversas licitações da prefeitura desde o início do 1º mandato da gestão de Magnum Cardoso.
População cobra auditoria e transparência
Diante da repetição de contratações da mesma empresa, cidadãos e lideranças oposicionistas cobram auditoria rigorosa nos contratos firmados pela atual gestão. Eles pedem que os órgãos de controle verifiquem não apenas os processos licitatórios, mas também a execução e entrega das obras contratadas.
Em tempos de necessidade por investimentos em áreas como saúde, educação e infraestrutura básica, o gasto de mais de meio milhão de reais em um portal de entrada é visto por muitos como uma medida de baixa prioridade e alto custo.
A expectativa da população é de que o MPPI e o TCE-PI fiscalizem rigorosamente a aplicação desses recursos, garantindo que o dinheiro público seja usado com responsabilidade e em benefício real da comunidade.
OUTRO LADO
Portal do Águia deixa espaço aberto para esclarecimento do gestor.
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