Mais uma vez, o prefeito de Parnaíba, Francisco Emanuel (Progressistas), volta ao centro de uma polêmica que levanta sérias dúvidas sobre a condução dos recursos públicos do município. Desta vez, o gestor contratou, por dispensa de licitação, a empresa B. F. de Meneses Sousa, para fornecer leite em um período de apenas dois meses, ao custo exorbitante de R$ 859.936,56 (oitocentos e cinquenta e nove mil, novecentos e trinta e seis reais e cinquenta e seis centavos).
A matemática é simples: quase R$ 430 mil por mês em leite. A pergunta é inevitável:
Por que um contrato emergencial tão alto para um período tão curto?
Onde está a justificativa de urgência que dispense um processo licitatório transparente?
Não é a primeira vez que a gestão de Francisco Emanuel é alvo de desconfiança. Diversas licitações milionárias já foram denunciadas, e algumas chegaram a ser canceladas somente após repercussão na imprensa. Essa prática levanta suspeitas de que o prefeito estaria recorrendo a “manobras administrativas” para favorecer empresas e direcionar contratos.
Fontes relatam que o prefeito estaria desafiando o Ministério Público, que recebe quase todos os dias uma enxurrada de denúncias contra sua gestão, exigindo atenção constante do órgão diante de indícios de irregularidades e possíveis esquemas de corrupção.
Se tantas licitações só são canceladas após denúncia, quantas outras passam despercebidas sem o devido escrutínio da imprensa e da sociedade?
Além das contratações suspeitas, uma nova denúncia de fonte sigilosa chegou à nossa equipe: o prefeito Francisco Emanuel estaria repassando mensalmente uma “mesada” em dinheiro vivo ao próprio pai, Manoel Cesário Brito Filho.
Não se sabe, porém, se o valor estaria saindo do próprio bolso do prefeito ou de outra origem. O valor exato não foi revelado, mas a fonte afirma que os recursos teriam como destino sustentar projetos pessoais do pai, incluindo uma suposta compra de uma loja de madeireira em Parnaíba.
Segundo informações obtidas, a Receita Federal e a Polícia Federal já estariam de olho em movimentações financeiras ligadas a esse caso.
Quem vai bancar financeiramente a suposta loja do pai do prefeito?
De onde vem o dinheiro para esse investimento?
Qual a origem da casa onde o pai do prefeito está morando em Parnaíba?
Foi o filho que deu de presente ao pai, ou o contrário?
Diante das sucessivas denúncias, o cenário que se desenha é de uma administração cercada por suspeitas de uso indevido de dinheiro público, enquanto a população de Parnaíba sofre com problemas crônicos em saúde, educação e infraestrutura.
O Ministério Público vai aprofundar a investigação sobre as relações financeiras do prefeito e de seus familiares?
E, sobretudo: quem está realmente lucrando com essas dispensas de licitação?
O Portal do Águia continuará acompanhando os desdobramentos dessa história e cobra, junto à sociedade, respostas claras:
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