A paralisação dos enfermeiros municipais, iniciada na manhã desta segunda-feira (20), provocou um verdadeiro colapso na rede de saúde da cidade. Com as Unidades Básicas de Saúde (UBS) e o pronto-socorro municipal paralisados, o Hospital Estadual Dirceu Arcoverde (HEDA) enfrenta superlotação em seus corredores e setores de emergência.
O HEDA, que já atende pacientes vindos de outros estados, como Maranhão e Ceará, viu a situação se agravar drasticamente nesta segunda-feira, com filas extensas e atendimento comprometido. Pacientes relatam longas esperas e profissionais de saúde afirmam que a equipe está sobrecarregada.
O motivo da greve é a reivindicação por reajuste salarial, que, segundo os enfermeiros, não ocorre há mais de 20 anos. O Sindicato da categoria informou que a paralisação está programada para durar 72 horas, mas pode ser estendida caso não haja acordo com a administração municipal liderada pelo prefeito Francisco Emanuel.
A população parnaibana, já penalizada pelo caos na saúde, clama por soluções urgentes. Autoridades dos órgãos de controle também são cobradas para que intervenham e garantam o atendimento à população.
Enquanto a greve prossegue, a situação evidencia a fragilidade da gestão municipal diante de uma crise que ameaça o direito básico à saúde dos cidadãos.
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