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26 abril 2017

Mansão tinha 12 ar condicionados e pagava R$ 60 por mês de energia; veja nomes dos presos

O Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco), na pessoa do delegado Laércio Evangelista, divulgou os nomes dos dez presos na Operação Caindo na Real, que prendeu dez pessoas acusadas de furto de energia. O conhecido “gato” estava instalado em mansões de condomínios de luxo em Teresina. A Eletrobras – Distribuição Piauí estima em mais de R$ 120 milhões/ano os prejuízos com os “gatos” na capital.

"As pessoas que adulteraram os medidores responderão por furto qualificado. Até agora, flagramos dois casos desses. Os demais, com ligação direta ou aqueles que apenas não se regularizaram junto à Eletrobras, vão responder por furto simples e serão liberados mediante pagamento de fiança que será arbitrada pela equipe policial, após cada caso ser analisado individualmente", explicou o delegado Laércio aos jornalistas.

Foram presos oito donos de imóveis no Condomínio Fazenda Real, na rodovia BR-343, entre Teresina e Altos, e mais dois no Condomínio Grand Park, na zona Leste da capital. Os nomes divulgados pelo Greco: Isabel Cistina de Paula Oliveira, Carlos Antônio Mota, Bernardo José de Araújo Barros, Gardênia Modesto de Carvalho Moura, Edson Dias Albuquerque, Alexandre Freitas Lira e Melo, Doralice Andrade Parentes, Rui de Sousa Rodrigues, Romário Alves Marinho e Ebano França de Noronha Pessoa,

Os policiais do Greco, com apoio de técnicos da Eletrobras Piauí (antiga Cepisa) foram aos condomínios na manhã desta quarta-feira (26) e lá constataram as denúncias feitas e flagraram imóveis com mais de dez splits (centrais de ar condicionado) instalados, onde a conta de energia não chegava a R$ 60,00 por mês, quando deveriam pagar acima de R$ 1 mil.

Dos 150 mansões da Fazenda Real, pelo menos 20 havia "gato" furtando energia. Os donos desses imóveis não foram presos porque não estavam em casa no momento da operação.

A Operação Caindo na Real é parte de uma outra que já vem sendo executada pela Greco e a Eletrobras, a “Operação Caça Gatos”, que prendeu 40 pessoas por furto de energia. e os prejuízos da Eletrobras com furto e desvio de energia através de fraudes atingem R$ 120 milhões.

A gerente de Fiscalização e Combate às Perdas de Energia, Rafaela Moreira, adiantou que a Eletrobras vai fazer uma investigação para saber há quanto tempo esse crime vem sendo praticado para cobrar desses proprietários o valor relativo ao consumo de energia desviada e não cobrado por causa dos gatos.

“Estamos apurando, iremos fazer uma reunião agora à tarde para fazer o cálculo. O condomínio tem mais de dez anos de ligação, mas cada unidade, a partir do momento que foi construído, iremos estimar o período e calcular todos os processos de recuperação da receita conforme a agência regularizadora da Aneel preconiza”, revelou Rafaela, duarnte a coletiva com a imprensa, no final da manhã desta quarta-feira.

Fonte:Piauihoje

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