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01 junho 2019

Mãe e companheira esquartejam menino de 9 anos

Rosana Auri da Silva Cândido e Kacyla Priscyla Santiago Damasceno Pessoa foram presas em flagrante

Um menino de nove anos foi assassinado e teve o corpo esquartejado na madrugada deste sábado (1) em Samambaia do Norte, em Brasília. A mãe Rosana Auri da Silva Cândido, 27 anos, e a companheira dela, Kacyla Priscyla Santiago Damasceno Pessoa, 28 anos, são suspeitas do crime e foram presas em flagrante pela Polícia Civil. O caso está sendo investigado pela 26° Delegacia de Polícia. As informações são do Correio Braziliense. 

A criança foi identificada como Rhuan Maycon da Silva Castro, que dormia quando foi atingido com uma facada no peito. Em seguida, a mãe da criança atingiu o filho com diversos golpes. O rosto da criança estava desfigurado. As suspeitas tentaram queimar os restos mortais em uma churrasqueira, mas desistiram por causa da fumaça e colocaram em uma mala e em duas mochilas. 

Ainda de acordo com o Correio Braziliense, após o crime, uma das mulheres seguiu com a mala até um bueiro da quadra 425 de Samambaia, onde jogou parte do corpo da criança em uma residência. Jovens que jogavam futebol no lugar acharam a atitude dela suspeita e apontaram a casa dela ao serem abordados por policiais civis. Na residência, em duas mochilas escolares, os policiais encontraram o restante do corpo.
De acordo com o delegado adjunto da 26ª DP, Guilherme Sousa Melo, o crime foi planejado. Na véspera, as mulheres compraram a faca utilizada e o carvão para acender a churrasqueira. Ao prestar depoimento, elas confessaram o crime. 

"A mãe afirmou que o menino era a fonte de todos os problemas. Ela o vinculava com o pai, que havia maltratado muito ela. Elas planejaram matá-lo para começar uma vida nova sem ele", afirmou. As duas mulheres mudaram-se para Brasília há cerca de 2 anos. Elas moravam no Acre e dizem que fugiram justamente porque Rosana, a mãe, sofria abusos e agressões do pai do menino", disse o delegado ao CB.

Além do menino, uma menina, de 9 anos, morava também morava no local e estava dormindo quando os policiais chegaram. De acordo com o delegado, tudo indica que as agressões começaram antes, pois há um ano as mulheres teriam cortado o pênis do garoto. O Conselho Tutelar foi acionado para apurar o caso.

Havia passagens bíblicas pintadas na parede da casa e os investigadores chegaram a suspeitar que pudesse se tratar de um caso de magia negra, mas a apuração não encontrou elementos que pudessem embasar a suspeita. Ainda segundo a Polícia, as crianças estavam sem estudar há dois anos e as mulheres não tinham a guarda legal delas. 

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