EM BOM PRINCÍPIO: Empresa investigada pelo MPPI não assume garantia de reforma em creche que teve teto desabado - Portal do Águia - Portal de Noticias do Piauí

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18 de março de 2025

EM BOM PRINCÍPIO: Empresa investigada pelo MPPI não assume garantia de reforma em creche que teve teto desabado




A empresa LVCM Serviços Engenharia Ltda, que firmou um contrato de mais de R$ 2 milhões na gestão do ex-prefeito Lucas Moraes para reformas prediais no município, teve a qualidade de seus serviços questionada. 


Algumas obras realizadas pela empresa não foram aprovadas, incluindo a reforma da creche Tia Almira, cujo teto desabou com o início das chuvas entre fevereiro e março deste ano.
De acordo com atual secretário de Obras, Chico Zé, a empresa foi notificada para refazer o serviço, mas, até o momento, nenhum representante compareceu ao local. Diante da omissão, a secretaria contratou outra empresa para refazer o trabalho, uma vez que a LVCM perdeu credibilidade para executar novas obras no município.


O incidente resultou em atraso no início do ano letivo, que deveria ter começado em 10 de março, mas precisou ser adiado para que os reparos fossem concluídos.

Além disso, uma investigação do Portal do Águia constatou que a LVCM mantinha um endereço fictício no povoado São Miguel, na zona rural. No local, nunca existiu sede da empresa, embora ela possuísse um contrato milionário para reformas no município de Bom Princípio. 

Após a denúncia, o proprietário da LVCM tentou legalizar a empresa alugando um ponto comercial na Rua Cirilo Vieira de Albuquerque, no centro de Bom Princípio, em uma casa de sua tia. No entanto, o local permaneceu fechado, sugerindo que a regularização foi apenas uma fachada


Com a repercussão da denúncia sobre o suposto esquema entre a empresa e o ex-prefeito, o Ministério Público do Piauí (MPPI) entrou em contato com a reportagem, solicitando toda a documentação para abrir um procedimento investigativo. 

A empresa LVCM agora está sob investigação, e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) deverá se deslocar ao município para coletar mais informações sobre o contrato milionário firmado entre a gestão de Lucas Moraes e a construtora.

O caso pode resultar em graves consequências legais, com possíveis punições aos envolvidos, caso fique comprovado o desvio de recursos públicos.

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