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A Prefeitura de Cocal, sob a gestão do prefeito Cristiano Brito (Republicanos), firmou dois contratos que somam mais de R$ 2,5 milhões destinados à compra de materiais de expediente, com vigência de 12 meses. As contratações estão gerando questionamentos pela origem das empresas e pelo valor elevado dos acordos.
O primeiro contrato, no valor de R$ 2.472.462,20 (Dois milhões, quatrocentos e setenta e dois mil, quatrocentos e sessenta e dois reais e vinte centavos), foi firmado com a empresa Exatus Informática LTDA, com sede em Parnaíba (PI). A empresa é conhecida no ramo e já possui contratos com outras prefeituras do litoral piauiense. Documentos obtidos confirmam que a contratação ocorreu no dia 26 de junho de 2025.
O segundo contrato, mais modesto no valor, mas cercado de dúvidas, foi assinado com a empresa Publix Empreendimentos Comerciais LTDA, de Maringá (PR). O valor é de R$ 84.650,00 (Oitenta e quatro mil, seiscentos e cinquenta reais), também com a mesma finalidade: fornecimento de material de expediente para a Prefeitura de Cocal.
A contratação da empresa paranaense causou estranheza devido à distância de mais de 3 mil quilômetros entre Cocal e Maringá, além do curto tempo de existência da empresa, aberta em 28 de agosto de 2024. A Publix pertence a Arthur Anacleto Rosa e não possui histórico de atuação no Piauí.
A reportagem do Portal do Águia, conduzida pelo jornalista Ernande Souza, está apurando os detalhes do contrato, que já é tratado nos bastidores como “misterioso”. A principal dúvida é: por que uma prefeitura do interior do Piauí contrataria uma empresa recém-criada do sul do país para fornecer itens de expediente, quando há diversas opções no estado?
O caso será encaminhado ao MPPI.
A gestão municipal ainda não se manifestou oficialmente sobre os contratos.
Segue espaço aberto para esclarecimentos sobre o caso.
A equipe do Portal do Águia segue acompanhando o caso.
Estamos de olho.
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